Devemos defender a liberdade de expressão, mas precisamos olhar de perto o que move os militantes ativos em direção às igrejas conservadoras.
Não há corrupção nem desvio de dinheiro nas universidades públicas que justifique investigações judiciais.
Difícil escolher a cena mais impressionante da tragédia de Brumadinho. Talvez a cena dos bombeiros se arrastando para resgatar vítimas, a fim de aumentar o atrito e evitar que seus corpos fossem tragados pela lama. A visão mostra a força dessa lama que traga corpos, uma terra derretida querendo nos dizer alguma coisa.
O contexto familiar tem grande influência nas chances de futuro dos jovens. Com base na constatação de que o estrato socioeconômico de nascimento é uma marca difícil de apagar, a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) fez um estudo sobre possíveis fatores de mobilidade social entre gerações.
Programas em ciência, cultura e tecnologia têm potencial para dinamizar a economia criativa.
Ter um problema é tido como algo ruim. Significa viver um impasse, passar por uma situação difícil. Na Matemática é o contrário. Ter um problema é o primeiro passo para uma pesquisa de sucesso.
É comum ouvirmos que os manifestantes de Junho de 2013 não tinham pautas. Teria sido uma recusa em bloco ao sistema político, abrindo caminho para a crise de representação que estamos vivendo. Claro que Junho foi muita coisa, e as análises ainda dependem da geografia dos protestos.
A dicotomia entre ciências exatas e humanas esvazia o debate sobre a construção do saber científico e ofusca a necessidade de integrá-las.
Resenha do livro Calibã e a Bruxa, de Silvia Federici.
