Mulheres no poder

Por que ter mais mulheres no poder é uma necessidade e não uma frase de efeito?

A cada 1h uma mulher sofre uma violência e a cada 3h uma mulher tenta suicídio. O número de vítimas de feminicídio no Estado do Rio de Janeiro aumentou 33% do ano passado para cá.  Daí a importância da sanção do Presidente Lula ao projeto de lei que aumenta a pena por feminicídio. A pena atual de 12 a 30 anos de reclusão passará para 20 a 40 anos, isto porque o feminicídio, com o texto atual, figura de forma autônoma em vez de ser um tipo de homicídio qualificado, como é hoje.

Política de prevenção, acolhimento e atendimento:

Temos que ampliar as políticas de prevenção, acolhimento e atendimento a essas mulheres, por isso defendo que se municipalize a Lei do Minuto Seguinte (Lei nº 12.845/2013), que oferece atendimento imediato pelo SUS às vítimas.

Educação antimachista:

Assim como já ocorre no Estado, vamos criar o Programa Lei Maria da Penha nas Escola porque não basta denunciarmos os agressores, temos que ir à origem do problema, e a origem do problema é a educação. Vamos orientar os estudantes sobre noções básicas da Lei Maria da Penha para formar hoje meninos e meninas antimachistas e colher, amanhã, a igualdade de gênero.

Assistência de saúde integral e parto humanizado:

Me comprometo com o aprimoramento da assistência de Saúde integral às mulheres e com a defesa do parto humanizado para combater a violência obstétrica, especialmente contra as mulheres negras.

 

Creches em tempo integral:

Defendo também políticas para inclusão no mercado de trabalho e de fomento ao empreendedorismo. Para tanto, ampliar o número de creches por toda a cidade e garantir que sejam em tempo integral é fundamental.


O ataque aos direitos das mulheres é central no projeto da extrema-direita.

Somos a maioria da população do Rio (53%), mas apenas 15% das vereadoras.

Vote em mulher! Tatiana Roque 40123!

Mulheres na ciência

Assim como na política, barreiras invisíveis dificultam o acesso de mulheres a posições de destaque e liderança nas ciências. O fenômeno, conhecido como “teto de vidro”, observa-se no Brasil e no mundo, e se dá no universo acadêmico ao observarmos menor acesso de mulheres a determinados campos de atuação e a recursos e bolsas de pesquisa de maior prestígio. 

Quando unimos ciência e política, as dificuldades se somam. Um exemplo ilustrativo é o ineditismo de  termos, em pleno 2023, a primeira mulher a assumir o cargo de ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, a ministra e engenheira Luciana Santos. 

A divisão sexual do trabalho se reproduz na divisão do trabalho intelectual. Isso explica a sub-representação feminina no ecossistema científico e tecnológico, ainda pior nas áreas de STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática). Nestes campos, tidos como “masculinos” por uma cultura baseada em estereótipos, mulheres ocupam pouquíssimos espaços, a despeito de serem maioria na graduação e na pós-graduação das universidades brasileiras.

No livro “Mulheres da Ciência”, que organizei junto com a pesquisadora Leticia de Oliveira, analisamos a sub-representação feminina nas ciências e em esferas do poder acadêmico. A desigualdade de gênero toma proporções ainda maiores quando sobreposta a aspectos de raça e classe.
Precisamos de vozes firmes e qualificadas de mulheres contra isso. Para um futuro de igualdade e justiça, é fundamental resistir à onda conservadora e promover políticas democráticas.

Precisamos fomentar a equidade de gênero nos espaços de decisão, fortalecendo a representatividade feminina na democracia brasileira a partir de ações e políticas públicas concretas. Propostas como a reserva de vagas em Câmaras Municipais para mulheres são apenas um exemplo do que se fazer. É importante apoiar a candidatura de vereadoras, deputadas estaduais e mulheres em altos cargos no Executivo. Precisamos de mais mulheres na política para que a realidade feminina seja prioridade.
Pelo direito aos nossos corpos, pelo direito ao nosso futuro, pelos direitos das mulheres!

Reflexões sobre o tema

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